maria, angelina e rosalia di girolamo

giovedì 13 settembre 2012

dedicato alla lotta di tutti gli operai sardi





Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido

Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima

Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado

E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado

Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego

Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música

E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado





COSTRUZIONE

Quella volta amò come se fosse l’ultima 
Baciò sua moglie come se fosse l’ultima 
Ed ogni figlio suo come se fosse l’unico 
E attraversò la via col suo passo timido 

Salì nella costruzione come fosse una macchina 
Eresse nella piattaforma quattro pareti solide 
Mattone su mattone in un disegno magico 
I suoi occhi abbottati di cemento e lacrime 

Si sedette per riposare come se fosse sabato 
Mangiò fagioli e riso come se fosse un principe 
Bevve e singhiozzò come se fosse un naufrago 
Ballò e canticchiò come se ascoltasse musica 
Ed inciampò nel cielo come se fosse ubriaco 

E fluttuò in aria come se fosse un passero 
E finì a terra come un sacco flaccido 
Agonizzò in mezzo al marciapiede pubblico 
Morì in contromano disturbando il traffico 

Quella volta amò come se fosse l’ultimo 
Baciò sua moglie come se fosse l’unica 
E ogni figlio suo come se fosse il prodigo 
E attraversò la via col suo passo ubriaco 

Salì nella costruzione come se fosse solido 
Eresse nella piattaforma quattro pareti magiche 
Mattone su mattone in un disegno logico 
I suoi occhi abbottati di cemento e traffico 

Sedette per riposare come se fosse un principe 
Mangiò fagioli e riso come se fosse il massimo 
Bevve e singhiozzò come se fosse una macchina 
Ballò e canticchiò come se fosse il prossimo

Ed inciampò nel cielo come se ascoltasse musica 
E fluttuò in aria come se fosse sabato 
E finì a terra come un pacco timido 
Agonizzò in mezzo al marciapiede naufrago 
Morì in contromano disturbando il pubblico 

Quella volta amò come fosse una macchina 
Baciò sua moglie come fosse logico 
Eresse nella piattaforma quattro pareti flaccide 
Si sedette riposando come un passero 
E fluttuò in aria come un principe 
E finì a terra come un pacco ubriaco 
Morì in contromano disturbando il sabato


Da: canzonicontrolaguerra




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